
Eduardo Elísio Machado Souto de Moura é um arquiteto português, reconhecido e respeitado internacionalmente. Desde que começou a projetar, no final dos anos 1970, até hoje, mantém uma coerência, uma disciplina e uma criatividade que são raras e genuínas. Por isso foi celebrado com o prémio Pritzker, em 2011, o que o inscreve na reduzida galeria dos arquitetos que, segundo a definição do prémio, produziu "relevantes contribuições para a humanidade" com "a arte da arquitectura".
Formado em Arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, e iniciando a sua carreira com Álvaro Siza, mestre inigualável da arquitetura portuguesa, estava no sítio certo, no momento certo: a “Escola do Porto”, a democracia a dar os seus primeiros passos, a crise da arquitetura internacional. A este contexto, soube responder com uma inabalável confiança, talento e paixão pela arquitetura.
A Casa das Artes (Porto), um “edifício-muro”, cruzando o granito com o vidro espelhado, revelou uma arquitetura, até mais que um arquiteto. A partir daí, gerações de arquitetos, dentro e fora de Portugal, encontraram na sofisticada simplicidade desta arquitetura, um guião para os seus projetos. Um conjunto de casas construídas ao longo dos anos 1980 e 1990 transformaram-se num modelo residencial, replicado sem paralelo. O desafio seguinte foi transposto com uma surpreendente eficácia e beleza: a passagem da pequena escala para a da cidade. O Estádio de Braga revelou um monumento inesquecível; o plano do Metro do Porto, a capacidade de coordenar uma infraestrutura territorial, sem perder a ordem da arquitetura; o Edifício Burgo (Porto), o desafio de projetar uma alternativa à torre vulgarizada.
Entretanto, foi experimentando novos caminhos: dos “olhos de mosca” da Casa de Cinema Manoel de Oliveira (Porto), até às emblemáticas “chaminés” da Casa de Histórias Paula Rego (Cascais). À obra nova, acrescentou, por todo o país, projetos de reabilitação que são marcos: a Pousada do Bouro, o Convento das Bernardas (Tavira), ou o complexo turístico de São Lourenço do Barrocal, distinguido com o Leão de Ouro, em Veneza, 2018.
Seguindo a melhor tradição moderna, produz ainda instalações artísticas e objetos de design, percorrendo todas as escalas da cultura visual e métodos construtivos. Com a segurança de quem sabe – um saber de experiência feito – o que é a arquitetura. Que, afinal, ajudou a reinventar.
A Casa das Artes (Porto), um “edifício-muro”, cruzando o granito com o vidro espelhado, revelou uma arquitetura, até mais que um arquiteto. A partir daí, gerações de arquitetos, dentro e fora de Portugal, encontraram na sofisticada simplicidade desta arquitetura, um guião para os seus projetos. Um conjunto de casas construídas ao longo dos anos 1980 e 1990 transformaram-se num modelo residencial, replicado sem paralelo. O desafio seguinte foi transposto com uma surpreendente eficácia e beleza: a passagem da pequena escala para a da cidade. O Estádio de Braga revelou um monumento inesquecível; o plano do Metro do Porto, a capacidade de coordenar uma infraestrutura territorial, sem perder a ordem da arquitetura; o Edifício Burgo (Porto), o desafio de projetar uma alternativa à torre vulgarizada.
Entretanto, foi experimentando novos caminhos: dos “olhos de mosca” da Casa de Cinema Manoel de Oliveira (Porto), até às emblemáticas “chaminés” da Casa de Histórias Paula Rego (Cascais). À obra nova, acrescentou, por todo o país, projetos de reabilitação que são marcos: a Pousada do Bouro, o Convento das Bernardas (Tavira), ou o complexo turístico de São Lourenço do Barrocal, distinguido com o Leão de Ouro, em Veneza, 2018.
Seguindo a melhor tradição moderna, produz ainda instalações artísticas e objetos de design, percorrendo todas as escalas da cultura visual e métodos construtivos. Com a segurança de quem sabe – um saber de experiência feito – o que é a arquitetura. Que, afinal, ajudou a reinventar.


Esta propriedade situada entre a Avenida da Liberdade e a Praça da Alegria, serviu de residência à família Keil até meados do século XX. O elemento mais célebre desta família foi Alfredo Keil que dá nome ao jardim da Praça da Alegria, contíguo a este edifício e conhecido por ser o compositor da música do Hino de Portugal “A Portuguesa”. Também ilustre desta família foi o Arquitecto Francisco Keil do Amaral, neto de Alfredo Keil.
O edifício foi edificado em 1846 por Felix Nicolau Caleia. Anos mais tarde a 13 de julho de 1886, um seu descendente, Alexandre Caleia vendeu o edifício a Hans-Christian Keil, alemão que se estabeleceu em Lisboa como alfaiate, em meados do século XIX. Depois de adquirir a propriedade, Hans-Christian Keil ampliou-a, no ano de 1888. Em 22 de junho recebeu a licença camarária para as obras, sendo obrigado a concluí-las no espaço de um ano. O edifício passou a ser composto por lojas, sobreloja, 3 andares, águas-furtadas e jardim pertencente ao 1º andar. Curiosamente, aquelas duas datas coincidem com a inauguração da Avenida da Liberdade (1886) e a conclusão do seu traçado (1888), onde se situava e integrava a propriedade que acompanhou a demolição do Passeio Público, que marcava o fim da época romântica, substituído pela nova avenida que aportava todo um universo burguês.
No ano de 1954 a família Keil vendeu o imóvel à Companhia de Seguros Ultramarina, posteriormente Bonança e em 2007 foi adquirida pela EastBanc que agora promove a sua reabilitação, contribuindo para a requalificação da Avenida da Liberdade e da Praça da Alegria.
O edifício foi edificado em 1846 por Felix Nicolau Caleia. Anos mais tarde a 13 de julho de 1886, um seu descendente, Alexandre Caleia vendeu o edifício a Hans-Christian Keil, alemão que se estabeleceu em Lisboa como alfaiate, em meados do século XIX. Depois de adquirir a propriedade, Hans-Christian Keil ampliou-a, no ano de 1888. Em 22 de junho recebeu a licença camarária para as obras, sendo obrigado a concluí-las no espaço de um ano. O edifício passou a ser composto por lojas, sobreloja, 3 andares, águas-furtadas e jardim pertencente ao 1º andar. Curiosamente, aquelas duas datas coincidem com a inauguração da Avenida da Liberdade (1886) e a conclusão do seu traçado (1888), onde se situava e integrava a propriedade que acompanhou a demolição do Passeio Público, que marcava o fim da época romântica, substituído pela nova avenida que aportava todo um universo burguês.
No ano de 1954 a família Keil vendeu o imóvel à Companhia de Seguros Ultramarina, posteriormente Bonança e em 2007 foi adquirida pela EastBanc que agora promove a sua reabilitação, contribuindo para a requalificação da Avenida da Liberdade e da Praça da Alegria.
Loja, entrada.
Vista da Avenida da Liberdade.
Vista da Avenida da Liberdade.
Loja sem ocupação.
Vista para a Avenida da Liberdade.
Vista para a Avenida da Liberdade.
Piso 0, entrada.
Vista da Praça da Alegria.
Vista da Praça da Alegria.
Piso 0, comércio ou escritórios sem ocupação.
Vista para a Avenida da Liberdade.
Vista para a Avenida da Liberdade.
Piso 2, escritórios sem ocupação.
Vista para a Praça da Alegria
Vista para a Praça da Alegria
Piso 3, escritórios com ocupação.
Vista para a Avenida da Liberdade.
Vista para a Avenida da Liberdade.
Piso 3, escritórios com ocupação.
Vista para o Jardim da Praça da Alegria.
Vista para o Jardim da Praça da Alegria.
Piso 4, escritórios com ocupação.
Vista para a Avenida da Liberdade.
Vista para a Avenida da Liberdade.
Piso 4, escritórios sem ocupação.
Vista para a Avenida da Liberdade.
Vista para a Avenida da Liberdade.
Piso 5, escritórios em águas-furtadas com ocupação.
Vista para a Avenida da Liberdade.
Vista para a Avenida da Liberdade.
Piso 5, terraço sobre a Avenida da Liberdade.
CAVE
Armazém 274,42 m2
Pé direito 2,66 m
(Exceto 2,60 m no corredor e 2,50 m nas instalações sanitárias)
Armazém 274,42 m2
Pé direito 2,66 m
(Exceto 2,60 m no corredor e 2,50 m nas instalações sanitárias)
LOJA
Área de Retalho 271,60 m2
Área de Armazém 78,55 m2
Pé direito 5,96 m
(Exceto 2,70 m no hall dos elevadores e 3,00 m ou 2,50 m no armazém)
Área de Retalho 271,60 m2
Área de Armazém 78,55 m2
Pé direito 5,96 m
(Exceto 2,70 m no hall dos elevadores e 3,00 m ou 2,50 m no armazém)
PISO 0
Área de Retalho 226,42 m2
Logradouro e jardim 70,50 m2
Pé direito 3,26 m
(Exceto 2,70 m no hall de entrada)
Área de Retalho 226,42 m2
Logradouro e jardim 70,50 m2
Pé direito 3,26 m
(Exceto 2,70 m no hall de entrada)
PISO 1
Área de Escritório 279,63 m2
Pé direito 4,13 m
(Exceto 2,70 m no hall dos elevadorese nas instalações sanitárias)
Área de Escritório 279,63 m2
Pé direito 4,13 m
(Exceto 2,70 m no hall dos elevadorese nas instalações sanitárias)
PISO 2
Área de Escritório 279,49 m2
Pé direito 3,38 m
(Exceto 2,70 m no hall dos elevadorese nas instalações sanitárias)
Área de Escritório 279,49 m2
Pé direito 3,38 m
(Exceto 2,70 m no hall dos elevadorese nas instalações sanitárias)
PISO 3
Área de Escritório 280,19 m2
Pé direito 3,38 m
(Exceto 2,70 m no hall dos elevadorese nas instalações sanitárias)
Área de Escritório 280,19 m2
Pé direito 3,38 m
(Exceto 2,70 m no hall dos elevadorese nas instalações sanitárias)
PISO 4
Área de Escritório 252,60 m2
Pé direito 2,93 m
(Exceto 2,70 m no hall dos elevadorese nas instalações sanitárias)
Área de Escritório 252,60 m2
Pé direito 2,93 m
(Exceto 2,70 m no hall dos elevadorese nas instalações sanitárias)
PISO 5
Área de Escritório 114,33 m2
Pé direito 3,00 m
(Altura máxima)
Área de Escritório 114,33 m2
Pé direito 3,00 m
(Altura máxima)

Tiago Eiró
CEO EastBanc Portugal
CEO EastBanc Portugal
Este é um projeto único, numa das zonas mais emblemáticas de Lisboa, e que trará uma oferta de escritórios diferenciadora e uma loja para as empresas e marcas que procuram um espaço de excelência. Procurámos adaptar este projeto às necessidades mais atuais das empresas, que cada vez mais procuram espaços com áreas amplas e que permitem uma enorme variedade de opções ao nível do design do espaço. Num momento em que muitas empresas estão a redefinir os seus espaços de trabalho, o Alegria One será, sem dúvida, uma excelente opção para um segmento premium.
A EastBanc Portugal é uma subsidiária da EastBanc Inc., uma empresa de promoção e gestão imobiliária, especializada na aquisição, remodelação e gestão de ativos imobiliários, em particular na área da revitalização urbana.
Fundada por Anthony Lanier, e com sede em Washington DC, a EastBanc especializou-se na promoção e gestão imobiliária, com o objetivo da valorização no longo prazo de ativos comerciais, residenciais e de turismo.
Depois de ter recuperado bairros como Georgetown, em Washington DC, a EastBanc tem vindo a investir há cerca de 20 anos em Portugal, em especial na zona do Príncipe Real. A sua intervenção tem passado por fazer acontecer a regeneração urbana, desde a componente residencial ou escritórios, ao desenvolvimento do comércio de rua. Até ao momento a EastBanc já adquiriu cerca de 20 edifícios em Portugal, entre eles o Palacete Ribeiro da Cunha (atual EmbaiXada) ou o Palacete Faria (vencedor de 4 prémios em 2020 de melhor reabilitação residencial em Portugal), bem como outros palácios do bairro, na sua maioria edifícios históricos e exclusivos, sendo um dos principais promotores urbanos no mercado português na área da revitalização urbana. Com cerca de 40.000 m2 de ABL (Área Bruta Locável) em gestão e promoção imobiliária, integrando distintos projetos, desde espaços comerciais, escritórios, condomínios, hotéis, entre outros.
Com uma estratégia de longo prazo, que passa pelo continuo desenvolvimento dos ativos e em mais aquisições no seu bairro de eleição, o Príncipe Real, ou em outras zonas da cidade sempre para reabilitação, a empresa está atualmente também focada no desenvolvimento de raiz de projetos de maior dimensão.
Fundada por Anthony Lanier, e com sede em Washington DC, a EastBanc especializou-se na promoção e gestão imobiliária, com o objetivo da valorização no longo prazo de ativos comerciais, residenciais e de turismo.
Depois de ter recuperado bairros como Georgetown, em Washington DC, a EastBanc tem vindo a investir há cerca de 20 anos em Portugal, em especial na zona do Príncipe Real. A sua intervenção tem passado por fazer acontecer a regeneração urbana, desde a componente residencial ou escritórios, ao desenvolvimento do comércio de rua. Até ao momento a EastBanc já adquiriu cerca de 20 edifícios em Portugal, entre eles o Palacete Ribeiro da Cunha (atual EmbaiXada) ou o Palacete Faria (vencedor de 4 prémios em 2020 de melhor reabilitação residencial em Portugal), bem como outros palácios do bairro, na sua maioria edifícios históricos e exclusivos, sendo um dos principais promotores urbanos no mercado português na área da revitalização urbana. Com cerca de 40.000 m2 de ABL (Área Bruta Locável) em gestão e promoção imobiliária, integrando distintos projetos, desde espaços comerciais, escritórios, condomínios, hotéis, entre outros.
Com uma estratégia de longo prazo, que passa pelo continuo desenvolvimento dos ativos e em mais aquisições no seu bairro de eleição, o Príncipe Real, ou em outras zonas da cidade sempre para reabilitação, a empresa está atualmente também focada no desenvolvimento de raiz de projetos de maior dimensão.
ALEGRIA ONE
Loja
Avenida da Liberdade 89
1250-140 Lisboa
Portugal
Restaurante e Escritórios
Praça da Alegria 1
1250-004 Lisboa
Portugal
Loja
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Praça da Alegria 1
1250-004 Lisboa
Portugal
EASTBANC
Praça do Príncipe Real 11 1º
1250-184 Lisboa
Portugal
geral@eastbanc.com
+351 213 404 150
www.eastbanc.pt
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ALEGRIA ONE
Arquitectura
Eduardo Souto de Moura
Construtor
Alves Ribeiro
Promotor
EastBanc
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Eduardo Souto de Moura
Construtor
Alves Ribeiro
Promotor
EastBanc
COMUNICAÇÃO
Textos
EastBanc
Coordenação Editorial, Vídeo e Imagens
18—25 Architectural Visualization
www.1825.pt
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